Mas o que há de cabeça
desocupada. Todos os dias há, pelo menos, um por aqui, em rede social, e com palavra
ou expressão ameaçadora. Ri do meu perfil porque escrevo assuntos que não lhe
interessam. Ou porque compartilho de outros. Define-me de eu ter ou não ter
opção e posição, e há em mim banalização de ideias.
Deve estar um cabeça seco de
ideia a me jogar contra leitor internauta. Luta de classe? Mostre-me ser
seguidor, ou me siga. Já me acostumei a xingamento, ironia, argumento do
contra. Procure rumo na vida. Simples, sim. Racional, idem.
Aqui eu, ao usar a palavra
escrita, crio. Escrevo para mim e reescrevo para ajudar a elitizar o outro.
Raro me expresso para quem gosta ou não gosta; porém para quem entende ou não
entende. Solicito e recebo amizades, não para encher limite de amigos,
seguindo-me, ou a seguir-me.
Há quem não curte, não comenta,
não compartilha postagens minhas. Bloquear, excluir, erradico ideologia do
preconceito, do desrespeito. Não discuto nem caio na lama da raiva. Delicio
entreter-me com meus pensamentos, horas de pensar, refletir, filosofar
insanidade de humanos. Lembrete: denunciar não é criticar.
Para não encompridar, bem-vindo seja quem vem a mim. Bem-vindo seja quem descobre experimentação em postagens minhas. Há metaforização nos textos meus com a realidade, minhas imagens expectoram-se do meu eu pensador. Afinal, superfluidades não são o que produzo, pois elas já não estão dentro de mim. Assim, os que não “gostam”, não concordam, para que chorar e xingá-los. Sou útil a... Até a mim, pois, criar e recriar eu nisto a mim útil sou.
JN. Dantas de Sousa, Eurides.