Literatura do Folclore: Quadrinhas - L (7)


Lamparina de quatro bicos
não ilumina dois salões.
Um amor, para ser firme,
não ama dois corações.
  

Lá, na torre da Matriz,
toca o sino o sacristão.
O sino badala forte,
mais forte no meu coração.


Lá no fundo do quintal,
tem um tacho de melado.
Quem não sabe cantar verso
é melhor ficar calado.


Laranjeira pequenina,
carregadinha de flores,
eu também sou pequenina,
carregadinha de amores.  


Lá se vem a dona pulga
vestidinha de balão,
dando o braço ao piolho
na entrada do salão.  


Lá vai uma ave voando
com as penas que Deus lhe deu.
Contando pena por pena,
mais penas padeço eu.  


Leva lágrimas redondas
que se vão enfim soltar
rio abaixo até às ondas
as ondas do nosso mar.  

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