Literatura do Folclore: Quadrinhas - P (25)


Papai é meu conselheiro,
meu guia, bom companheiro,
vive sempre a trabalhar,
para nada faltar em nosso lar.



Papai, em todo o tempo,
posso contar contigo,
para o der e vier,
és meu grande amigo.



Papai, esteja comigo,
Na alegria e na dor.
És o meu exemplo,
na alegria e na dor.



Papai, meu amigão,
hoje eu vou comemorar,
vou te dar muitos beijinhos
e depois te abraçar.



Papai, querido,
papai, amado,
quero tê-lo
sempre ao meu lado.



Para o meu papai amado,
um presente foi comprar.
As na loja não havia
o amor que quero dar.



Palavra fora da boca
é pedra fora da mão.
Tu tens me dito palavras
de cortar-me o coração.



Passarinho, passarinho,
que canta no meu jardim,
não o prendo, amiguinho,
cante pertinho de mim.



Passarinho preso canta
canta canta sem parar
quem tá preso e não tem culpa
canta para aliviar.



Passarinhos, meus amigos,
eu também sou vosso irmão:
vós tendes penas nas asas,
eu tenho-as no coração.



Passe bem seja feliz,
cada um que fique em paz.
Quando eu quis, você não quis.
Agora, não quero mais.



Perco meu tempo em querer
bem a quem nunca me quis.
Que vale regar a planta
que nunca teve raiz?



Perguntei ao beija-flor
como é que se namora:
“Ponha o lencinho no bolso
deixe a pontinha de fora”.



Perguntei ao sol se viu
à lua, se conheceu,
às estrelas se encontraram,
amor firme como o meu.



Pescador levanta a vela,
joga a rede com cuidado.
O peixe está te esperando
nas águas do mar salgado.



Pirulito que bate, bate.
Pirulito que já bateu.
Quem só gosta de mim é ela,
quem só gosta dela sou eu.



Pisei na brasa
queimei meu pé
batuque na cozinha
sinhá não qué.



Pobre louco, apaixonado,            
ai de mim! que não mais via,                  
que seu amor, pouco a pouco,
esfriava dia a dia.            



Por favor, me acuda logo,
seu doutor cirurgião.
Me cure desta saudade
que dói no meu coração.



Porque tanto pesa o morto
fechado no seu caixão?
pesa é a saudade da vida
fechada no coração.



Por te amar perdi a Deus,
por teu amor me perdi.
Agora, vejo-me só,
sem Deus, sem amor, sem ti.



Prefiro a dor ao prazer
por esta razão somente:
todo o prazer vai-te embora,
toda dor fica com a gente.



Priva-me de que eu te veja         
isso, meu bem, pode ser.           
Mas privar-me de que te ame,            
só Deus tem esse poder.            



Pula, pula, pipoquinha.
Pula, pula, sem parar.
Depois dá uma voltinha,
cada um no seu lugar.



Pus a terra na latinha
pra plantar o alecrim
alecrim nasceu pra moça
a moça nasceu pra mim.

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