Retorna o sol sobre a cidade
com vibrante coroa de ouro,
pisando sobre ruas e telhados
a espantar o sonolento orvalho.
Da sua ardente bocarra,
raia radiante o fogo da vida.
Do seu olhar majestoso,
brilha a luz do eterno.
Adormecidas vidas
levantam-se para a lida.
E as lâmpadas dos postes,
sem utilidade, vão dormir.
JN. Dantas de Sousa, Eurides