Literatura do Folclore: Adivinha - R, S (40)

Redondinho, redondinho, como a pedra do moinho. O que é?(queijo)

Redondinho, redondinho, não tem fundo nem batoque. (ovo)

Redondo como um capacho, comprido como um baraço. (poço)

Sabia, mas não dizia: / jenipapo no verão. / Puxe pela memória, / me diga esta adivinhação (sabiá)

Sai todos os dias, mas nunca ponho os pés fora de casa.  (um caracol)

Saio todos os dias, mas nunca ponho os pés fora de casa. (caracol)

São dois vizinhos. Um não vai à casa do outro e os dois não se veem por causa de um morrinho no meio. (os olhos)

São luzes, mas não tem fio. São quietas e agitadas. Se dormem durante o dia, a noite passam acordadas. (estrelas)

São sempre grandes amigos. Passam o dia se batendo. Mas não fazem mal aos outros, embora vivam mordendo. (dentes)

São 7 cores brilhantes que o céu nos alegra por um instante. (arco-íris)

Se a tem pode não a fazer, se a fizer já não a faz. (barba)

Sempre cai, mas nunca se machuca. (chuva)

Sempre gostamos de receber, mas nunca pedimos. (agradecimentos)

Sempre se quebra quando se fala. (segredo)

Se mudar uma letra em meu nome irá aparecer o nome do animal que é meu maior inimigo. (rato)

Sem voz, encanto quem me ouve. Tenho leito e não durmo. E, como o tempo, corro sempre. (rio)

Sem voz grita; sem asas voa; sem dentes morde; sem boca murmura. O que é? (vento)

Sentado, fica alto, e em pé é baixo. (cachorro)

Se põe na mesa, parte, reparte, mas não se come.(o baralho)

Se tem debaixo de um tapete de hospício. (um doido varrido)

Se você está nadando num rio e um tubarão ataca, o que é que você faz? (nada, porque não há tubarão em rio)

Sirvo também de relógio aos que relógio não têm. (sol)

Só colocamos na pizza depois que ela fica pronta. (a boca)

Somos duas irmãs, com outras duas vivemos, desde que caímos em velhas, todo o merecimento perdemos. (meias e pernas)

Somos duas irmãs gêmeas, despidas mas enfeitadas, nunca nos podemos ver e nunca andamos zangadas. (orelhas)

Só pode ser usado depois de quebrado. (o ovo)  

Só quando se mata é que fica contente. (a fome)

Sou alto e magro, de cabeça brilhante. Ilumino a noite para o passante. (poste)

Sou careca e parente de carecas. Minha mãe é desdentada, meu pai é cantador. Eu não sou da mesma cor.  (ovo)

Sou comprida e amarela, com o nariz vermelhinho. Se me deixam em pé, vou sumindo, até sobrar só um bocadinho. (vela acesa)

Sou consultor de damas. E, por elas, sou querido. Nunca digo verdade, nem mentiras me pegam. (o espelho)

Sou cortês, atencioso, / sujeito muito decente, / vou ao salão, ao palácio, / pela mão de muita gente. (chapéu)

Sou frio, também sou quente. Sou fraco, também sou forte. Nunca posso estar parado. Vejam lá a minha sorte. (vento)

Sou muito requisitado quando existe vaidade; mas tome cuidado comigo, pois só mostro a verdade. (espelho)

Sou tísica de nascença, mas roo quanto me dão. E, por falta de cozimento, lanço o que roo no chão. Vivo bastante oprimida, assim mesmo a trabalhar. Mas, começando a coser, logo me ponho a roncar. (serra)

Sou uma cor muito brilhante, mas não posso ver o azul; porque, sempre que estou com ele, acabo ficando verde. (amarelo)

Sou uma senhora. Uso anéis toda a vida. Estrago tudo em comer. Mas nunca encho a minha barriga. (tesoura)

Sou visto como mamífero quadrúpede, mas posso me tornar  um mamífero bípede. Tanto estou no jogo do bicho como na formação de palavra composta. (cachorro)

Subindo, o sol vai se encurtando. Descendo, o sol vai se alongando. (a sombra)

Subo e desço sem parar, sempre levo todos onde querem chegar. (elevador)

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