Solilóquio (Dantas de Sousa) - poema

O silente saliente de saber
quer saber se o seu saber
conseguirá saborear
o silêncio semeado
no seio do meu ser.

Mas vejam só:
já vai vaguear ao ouvir
vazios de vedetismo,
de vulgaridade verbal,
a voar do meu seio.

No sopro do vento, sopra
o vendaval de minha satisfação
sobre o véu do meu silêncio,
violando o vocabulário vivaz
a sobrevoar o vértice do meu ser. 


JN. Dantas de Sousa, Eurides.

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