Sonhar entre rangidos (Dantas de Sousa) - poema


Não há uma só palavra
no céu da minha mente.
Esgarça nuvem passeia,
e o sol esquenta folhas,
cercas, telhados e areia.

Enquanto a tarde me leva
para o dia final de outubro,
a morna sesta do domingo tece
rangidos de rede, pra eu sonhar.

Se alguém, ao longe, vela por mim,
não me revela nem quer me revelar
qual a vela que acenderá meu porvir
nesta tarde indolente de indução.

JN. Dantas de Sousa, Eurides.

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