Quando a noite a mim reclama
o instante do nosso encontro,
encontro desvalido um nome
sobre a toalha deste verso pronto.
Deixo tudo para trás, bem rápido,
tal gavião num rasante para a caça.
De repente, a alma da luz se acende
pra me pedir uma balada eu cante.
Minha voz é lamentoso afago,
de meus peitos se alevanta.
Melopeia entre estrelas de desejos,
na corrida atroz de amante insano.
O que encontrei, se encontrei,
nesta eternidade de mil mantras,
foram prazeres da amante insone,
insônia de insignificantes amanhãs.
nesta eternidade de mil mantras,
foram prazeres da amante insone,
insônia de insignificantes amanhãs.
JN. Dantas de Sousa, Eurides