Um nome (Dantas de Sousa) - poema

Quando a noite a mim reclama
o instante do nosso encontro,
encontro desvalido um nome
sobre a toalha deste verso pronto.

Deixo tudo para trás, bem rápido,
tal gavião num rasante para a caça.
De repente, a alma da luz se acende
pra me pedir uma balada eu cante.

Minha voz é lamentoso afago,
de meus peitos se alevanta.
Melopeia entre estrelas de desejos,
na corrida atroz de amante insano.

O que encontrei, se encontrei,
nesta eternidade de mil mantras,
foram prazeres da amante insone,
insônia de insignificantes amanhãs. 

JN. Dantas de Sousa, Eurides

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