Pobre poeta,
eis o teu destino.
Aquele teu verso se foi.
A noite te esconde
a lua e as estrelas
da tua poesia.
eis o teu destino.
Aquele teu verso se foi.
A noite te esconde
a lua e as estrelas
da tua poesia.
Ninguém a teu lado.
A friagem quente da noite
engessa-te a imaginação e a mão.
A friagem quente da noite
engessa-te a imaginação e a mão.
Lá fora, a rua solitária e sem luar
quer te presentear um poema.
Vai, poeta, nesta tua mendicância.
quer te presentear um poema.
Vai, poeta, nesta tua mendicância.
JN. Dantas de Sousa, Eurides.